A estenose de Junção Uretero-Piélica (JUP), por Dr. Glauco Guedes

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A estenose de Junção Uretero-Piélica (JUP), por Dr. Glauco Guedes.
Imagem: Reprodução/Internet | Edição: Proddigital

A estenose de Junção Uretero-Piélica (JUP) é uma doença caracterizada por uma obstrução no ponto de separação entre o rim e o ureter (nome do canal que leva a urina do rim até a bexiga). Esta obstrução impossibilita a livre saída da urina a caminho a bexiga, o que gera acúmulo de urina no rim. Em consequência disso, acontece uma dilatação do rim.

Quais são os sintomas?

O principal sintoma é dor na região lombar, do tipo cólica. Essa dor costuma durar por semanas, meses ou até mesmo anos. A dor pode ter períodos de piora e melhora e a ainda estar associada a outros sintomas como: náuseas, vômitos ou infecções urinárias.

Quais são os fatores de risco?

Acontece em cerca de 1 em cada 1.000 pessoas.

Isso acontece, em grande parte dos casos, devido a uma má-formação anatômica durante a formação do rim. Nesse sentido, quase todos os casos de estenose JUP são diagnosticados durante a infância – este tipo de estenose de JUP é chamada de primária.

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“Existe também a Estenose de JUP secundária. Essa, por sua vez, está relacionada a cicatrização exagerada da região após a passagem de um cálculo urinário. No entanto, a frequência do tipo secundário é mais incomum”, destaca Dr. Glauco Guedes, urologista atuante na cidade de Brasília.

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Como ocorre o diagnostico?

O ultrassom é geralmente o exame que levanta a suspeita sobre a doença. O resultado mais comum é a dilatação de um dos rins, sem um fator causal aparente.

Um exame importante é a tomografia computadorizada com contraste utilizada para confirmar a presença da dilatação. O objetivo é excluir a possibilidade da dilatação causada por cálculo renal. Outro também relevante para confirmar a presença da obstrução é o exame chamado cintilografia renal.

Como é realizado o tratamento?

Para tratar a estenose de JUP normalmente é realizado um procedimento chamado Pieloplastia. Nesse procedimento cirúrgico, a região que provoca a obstrução é retirada e o trato urinário é reconstruído com o objetivo de liberar a passagem de urina. Esse procedimento pode ser realizado com o auxílio da robótica.

“Quando usamos a tecnologia a favor da saúde, como em casos de cirurgia para tratar a estenose de Uretero-Piélica, as taxas de sucesso são bem superiores à cirurgia aberta (tradicionais). Além disso, conseguimos gerar ao paciente benefícios, como redução de dores, cicatrizes e uma recuperação mais rápida”, pontua o médico especialista em cirurgia robótica – Dr. Glauco Guedes

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