Ter um pet é uma atividade que envolve diversas responsabilidades. Além de proporcionar um ambiente saudável para o animal, alimentá-lo, dar carinho e zelar pela sua saúde, o tutor deve cuidar para que seu bichinho de estimação não se perca ou seja roubado. Mas, uma hora ou outra isso pode acontecer e ainda bem que hoje podemos contar com tecnologias para nos auxiliar como, por exemplo, o microchip animal.
E como essa tecnologia é uma “mão na roda” no cuidado dos nossos animaizinhos de estimação, vamos dedicar esse artigo para fala desse rastreador de animal que é um micro dispositivo que vem ganhando espaço entre os amantes de pet.
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O que é um microchip rastreador animal?
A tecnologia dos microchips tem sido uma grande aliada. Esses dispositivos possuem o tamanho de um grão de arroz e são implantados sob a pele dos animais, com o intuito de armazenar dados sobre o proprietário do pet e auxiliar na sua localização, no caso de um desaparecimento.
Via de regra, o microchip animal é um micro dispositivo subcutâneo que é implantado sob a pela, na região do pescoço ou na pata dianteira, através de uma seringa e agulha hipodérmica. Esses dispositivos não possuem um preço muito elevado, além de serem super seguros, visto que raramente apresentam reações nos animais. A seguir, falaremos sobre as vantagens e desvantagens desse aparelho, não deixe de conferir!
Vantagens de um microchip animal
O uso de microchips por animais apresenta diversas vantagens que oferecem mais segurança ao pet e também ao proprietário. Confira abaixo as principais:
Ajuda a encontrar o pet perdido
Pode-se afirmar que a principal função do microchip é localizar o pet em caso de perda ou furto. Parece que não, mas existem muitos cachorrinhos que são roubados e o microchip pode ser um grande aliado para identificar o real proprietário do animal.
Além disso, o microchip auxilia no controle de cães ou gatos abandonados, pois, portando as informações do proprietário, esses pets ficam associados aos dados cadastrados. Assim, além de identificar o proprietário que “não possui culpa” no desaparecimento do animal, o dispositivo ajuda a inibir o abandono e punir o tutor que assim o fizer.
Oferece uma prova da propriedade do animal
Caso seu gato ou cachorro esteja desaparecido, o microchip poderá oferecer uma prova definitiva de propriedade do animal. Uma coleira pode ser facilmente trocada, uma foto pode ser contestada, mas o microchip não possui contraditório.
Uma vez implantado no bichinho, o microchip permanece por anos. Além de carregar sua identificação, esse dispositivo oferece mais tranquilidade ao proprietário, pois em caso de sumiço, as chances do proprietário ser contactado aumentam consideravelmente.
O microchip não pode ser perdido
Por ser implantado por baixo da pele do animal, o microchip não pode ser perdido. Assim como a coleira pode ser trocada, ela também pode arrebentar, o que causaria a falta de identificação do pet.
Por ser de aplicação interna, o microchip se torna um dispositivo que não se perde, sendo a maneira ideal de garantir que seu animal de estimação seja rastreável.
É um rastreador de grande duração
Após implantado, o microchip pode durar até 25 anos no interior do animal. Como a maioria dos pets de estimação não chegam a essa idade, o microchip só precisa ser inserido uma vez, não exigindo manutenção, ou troca pelo passar tempo, por exemplo.
Além disso, o microchip é imune à água, calor, frio, machucados, entre outras situações adversas, o que torna essa tecnologia fundamental para acompanhar a vida dos bichinhos de estimação.
A implantação é simples e não causa dor no pet
Por ser do tamanho de um grão de arroz, a implantação do microchip no animal não causa dor e, dificilmente, causará alguma reação. Parecido com uma vacina, a inserção do dispositivo se assemelha com a dor de uma beliscada e não possui efeitos posteriores devidos ao procedimento.
Além disso, o seu pet poderá continuar brincando, correndo e se movimentando normalmente que nem irá sentir a presença do microchip.
Assegura as informações pessoais do tutor
Como tratamos anteriormente, o microchip funciona como prova inequívoca da propriedade do tutor. Esse dispositivo carrega informações como: quem é o dono do animal, qual o telefone de contato, qual o endereço do proprietário, entre outras.
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Após a leitura do microchip, o veterinário poderá ter certeza da propriedade do animal perdido, podendo entrar em contato para realizar a devolução do bichinho. Cabe destacar, que diversos consultórios e lojas especializadas já possuem o sensor de microchip, sendo uma tecnologia em crescente expansão.
O custo de implantação não é alto
Assim como as consultas e produtos veterinários, o preço do microchip pode variar de um local para outro. Por outro lado, esse custo é considerado relativamente baixo, principalmente quando observadas as vantagens que esse dispositivo oferece e os demais custos para manter um cachorro.
Em geral, o microchip possui um custo médio de R$ 100,00 reais, incluindo o chip e o procedimento de implantação. Importante destacar que esse dispositivo dificilmente necessitará manutenção, então o investimento pelo microchip será único e acompanhará o pet pela vida inteira.
Não se esqueça de procurar um veterinário de confiança para a implantação do microchip e desconfie de preços muito baixos, eles poderão estar atrelados a serviços de baixa qualidade.
Desvantagens do microchip animal
Por mais que o microchip para animais seja um mecanismo que apresenta diversas vantagens para o tutor e para o pet, podemos listar também algumas desvantagens que devem ser levadas em consideração. Vejamos a seguir:
Não funciona como um GPS para rastrear o pet
Ao tratar sobre o microchip animal, muitas pessoas associam esta tecnologia ao dispositivo de GPS. Porém, os chips não são rastreadores em tempo real dos pets! Enquanto os microchips armazenam dados sobre o proprietário do animal, o GPS rastreia a localização ao vivo, podendo ter ainda recursos como rastreamento de atividade, de sono e de comportamento.
Para esse funcionamento, o GPS exige uma bateria e uma conexão de rede. Além disso, esse dispositivo geralmente é preso na coleira do animal. Dependendo da sua necessidade, um GPS poderá ser a melhor escolha, o que não muda o fato de o microchip ser uma ótima opção de segurança para seu pet.
Os bancos de dados no Brasil não são unificados
Diferentemente de outros países, como alguns da Europa e os Estados Unidos, o sistema de banco de dados de microchips no Brasil ainda não é unificado. Ou seja, caso você perca seu animal de estimação em um estado dos EUA e o bichinho seja localizado em outro estado, por exemplo, rapidamente você poderá se reunir com seu pet.
Por outro lado, aqui no Brasil, apenas o veterinário que fez a leitura do microchip no animal vai ter acesso aos dados, devido à falta de um sistema unificado. Essa concentração da informação acaba por dificultar o reencontro entre o tutor e o pet, além de desestimular novas pessoas a colocarem os chips nos animais.
Pode não ser fácil encontrar um leitor do microchip
A leitura dos microchips ocorre de maneira parecida como a dos chips de celular. Ou seja, para essa decodificação, faz-se necessário um leitor, com capacidade de processar o número identificador dos dados salvos no dispositivo.
Em clínicas veterinárias de grande porte, esses leitores são facilmente encontrados, principalmente em cidades maiores. Porém, em cidades relativamente pequenas, encontrar um leitor pode ser uma dificuldade, visto que a demanda pela leitura também pode ser pequena. Assim, o ideal é que você confirme pela sua cidade, ou em cidades próximas, se as clínicas veterinárias já estão contando com essa tecnologia.
O microchip animal pode se deslocar
Por mais que a possibilidade seja bem remota, ainda existem chances de o microchip se movimentar dentro do animal. Tal deslocamento não apresentaria riscos à saúde do seu pet, visto que o material utilizado para a fabricação do dispositivo não é prejudicial. Por outro lado, ao tentar escanear o microchip o veterinário poderá não o encontrar.
De modo geral, os veterinários fazem uma varredura ampla do dispositivo pelo corpo do animal, por precaução. Porém, o mais indicado é que seu animal de estimação seja escaneado toda vez que você o levar para uma consulta de rotina, apenas para ter certeza de que o chip está onde deveria estar.
Oferece um leve risco à saúde
Por mais que os casos sejam extremamente raros, alguns animais têm reações negativas ao procedimento de implantação do chip. Geralmente, essas reações possuem mais vínculo com o procedimento de lancetar o cachorro, do que com o próprio microchip.
Existem também 4 casos de câncer que podem ser relacionados ao microchip. Cabe destacar, que esses 4 casos ocorreram em um espectro de mais de 4 milhões de animais com microchip. Além disso, a ligação entre o chip e a doença não foi totalmente comprovada. Pode ser uma coincidência, assim como pode não ser, mas achamos importante mencioná-la para que você fique totalmente informado sobre os riscos envolvidos.
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O microchip é uma ótima opção para o seu pet!
Caro leitor, com este artigo você teve acesso às vantagens e desvantagens sobre o microchip para animais. De maneira geral, o dispositivo apresenta diversos benefícios como ajudar a encontrar o proprietário do animal perdido, custo relativamente baixo, fácil implantação, entre diversas outras.
Por mais que também possua desvantagens, o microchip ainda é considerado um dispositivo seguro para a saúde do seu pet, visto que os casos de reações são ínfimos. Além disso, para quem não está procurando um dispositivo GPS, o microchip tem tudo que um proprietário de pet pode querer!
Além dos cuidados com a localização do seu animal, não deixe de proporcionar um ambiente saudável para ele, com higiene, alimentação adequada, amor, carinho e tudo mais que ele merece!