Recentemente, o STF (Supremo Tribunal Federal) estabeleceu novas regras para o cálculo da Aposentadoria do INSS. Dessa forma, isso trouxe diversas incertezas para os trabalhadores brasileiros.
A saber, a mudança central, chamada Revisão da Vida Toda, altera a consideração das contribuições previdenciárias, excluindo aquelas feitas antes de julho de 1994 do cálculo do benefício.
Assim, essa alteração pode afetar de maneira significativa os trabalhadores que tiveram altos rendimentos no início de suas carreiras.
Se você quer saber mais detalhes sobre esse assunto, então é só acompanhar a leitura até o final, pois nós vamos explorar essas mudanças, quem elas irão atingir e como os trabalhadores podem se preparar para essas novas regras.
Quais são as mudanças na aposentadoria do INSS e quem será afetado?
As mudanças na Aposentadoria do INSS estabelecidas pelo STF recentemente tem como foco principal a Revisão da Vida Toda. Anteriormente, havia a inclusão das contribuições realizadas antes de julho de 1994 no cálculo do benefício, o que era vantajoso para aqueles que tiveram altos salários nesse período. Com a nova regra, essas contribuições não contarão no cálculo, e isso pode reduzir o valor mensal da aposentadoria para muitos trabalhadores.
A mudança afeta, sobretudo, os trabalhadores que começaram a contribuir antes de 1999, pois anteriormente, as contribuições pré-julho de 1994 eram consideradas no cálculo. Para aqueles que iniciaram suas contribuições após 1999, a alteração é menos drástica, já que as regras de cálculo já não incluíam essas contribuições.
É possível aplicar regras de transição?
Felizmente existem regras de transição para trabalhadores que começaram a contribuir ao INSS antes de 1999. Nesses casos é possível considerar 80% dos maiores salários de contribuição no cálculo do benefício, o que pode ajudar a mitigar as consequências da revisão da vida toda. O desenvolvimento desta regra de transição ocorreu para proporcionar uma mudança mais justa e gradual para aqueles que contribuíram por muitos anos sob regras antigas.
Contudo, vale ressaltar que, para os trabalhadores que iniciaram suas contribuições após 1999, as condições são menos favoráveis. Acontece que o fator previdenciário pode reduzir o valor da aposentadoria para aqueles que optam por se aposentar mais cedo. Isso torna ainda mais importante o planejamento cuidadoso e a preparação financeira para garantir uma renda adequada durante a aposentadoria. Assim sendo, é essencial avaliar todas as opções disponíveis e considerar o momento mais vantajoso para se aposentar.
Quanto tempo tem que ter de contribuição no INSS para aposentadoria?
De acordo com as regras atuais, para ter direito a Aposentadoria do INSS é necessário um tempo de contribuição de 15 anos para mulheres e 20 para homens.
No entanto, não basta apenas cumprir o tempo de contribuição, afinal, também é preciso atingir a idade mínima, que é de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.
Vale ressaltar que essas regras, estabelecidas na última reforma da Previdência que ocorreu em 2019, com o objetivo de equilibrar o sistema previdenciário e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
Como se preparar para as mudanças na aposentadoria do INSS?
Com as mudanças na Aposentadoria do INSS é fundamental que os trabalhadores comecem a se preparar desde já. Primeiramente, é necessário revisar o histórico de contribuições e entender como as novas regras podem influenciar o valor do benefício. Além disso, explorar alternativas de renda complementar para aposentadoria, como investimentos em previdência privada, imóveis ou outras formas de poupança a longo prazo, também pode ser uma boa prática.