A taxa de juros reduzida do consignado privado será inédito, segundo Haddad. O ministro da Fazenda anunciou que a taxa de juros de 2,5% ao mês será oferecida por instituições privadas a partir deste ano, em entrevista cedida em São Paulo ao ICL. Segundo ele, o programa estrutural garantirá crédito amplo para trabalhadores da área privada, assim como já acontece com os servidores públicos e aposentados. Dessa forma, a economia receberá benefícios por tais medidas estruturais. Veja mais:
Haddad informa que empréstimo consignado privado será inédito
Esta modalidade de crédito oferece taxa de juros mais acessível para a maioria das pessoas que solicitam esses empréstimos. Muitas vezes, trata-se de aposentados e pensionistas e servidores públicos e conseguem garantir o pagamento mensal das parcelas devido à garantia de que terão a renda mensal por muito tempo. Segundo Haddad, o consignado privado será inédito porque o trabalhador que está em uma grande empresa que tem convênio com instituições financeiras poderá fazer esse tipo de empréstimo com desconto em folha de pagamento.
Hoje em dia, a taxa média de juros para os empréstimos pessoais cedidos aos trabalhadores do setor privado gira em torno de 5,5% ao mês. No consignado essa taxa será reduzida e facilitará tanto o pagamento quanto à adesão de mais pessoas às linhas de crédito.
Essa taxa de juros é informada no e-social e isso significa que não importa onde o trabalhador esteja empregado porque as instituições financeiras vão oferecer empréstimo com juros reduzidos. Atualmente, o trabalhador vê que a SELIC está em 13,25% ao ano e isso explica porque as pessoas estão pagando 5,5% ao mês de taxas de juros pelos empréstimos pessoais atualmente. Portanto, o consignado privado será inédito e facilitará o acesso do trabalhador às linhas de crédito obtidas por aposentados e pensionistas, por exemplo.
Prazo de 90 dias para mudar para consignado privado
Segundo Haddad, o trabalhador do setor privado terá o prazo máximo de 90 dias para realizar a troca do empréstimo pessoal pelo consignado. Segundo o ministro, essas pessoas têm três meses para procurar as instituições financeiras e reduzir os juros à metade do que estão pagando atualmente. Essa mudança não depende do índice da SELIC porque se trata de uma medida voltada para o bem da família brasileira.
Segundo o ministro da Fazenda, o trabalhador não sabe quanto está pagando de juros atualmente e toma um empréstimo porque precisa no momento. Geralmente, essas pessoas verificam apenas se a parcela cabe em suas contas fixas mensais e desconsideram o valor total a se pagar no final. Por isso, a possibilidade do consignado privado visa alavancar o PIB ao mesmo tempo, em que ele beneficia as famílias devedoras.
Tais mudanças têm relação com a reforma tributária digital e transparente que teve aprovação no governo atual. Desse modo, todos pagam menos do que anteriormente e isso mantém a arrecadação distribuindo o custo para mais pessoas de maneira que os mais privilegiados sintam mais no bolso. Portanto, consignado privado será inédito e trará diversas melhorias tanto para a economia na totalidade quanto para as pessoas que desejam renegociar suas dívidas com parcelas reduzidas ou prazos estendidos.