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Os inícios do Forex e o controle sobre a volatilidade do mercado

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Forex e a volatilidade
Imagem: grinvalds / Depositphotos

Você alguma vez pensou como difícil deve ter sido 500 anos atrás tentar converter uma moeda estrangeira em outra sem alguma base de câmbio, linguagem comum ou pontos de dados para usar?

Amsterdã foi a primeira cidade em resolver aquele problema, pois ali que foram definidas as moedas e as taxas de acordo com os preços de importação e exportação de mercadorias no porto.

Mas os países com mais recursos naturais de metal tinham uma vantagem por sobre os que não contavam com esses recursos. Passou muito tempo e só em 1867, o Sistema Monetário Internacional conseguiu resolver esse outro problema. Nas primeiras décadas do século 20, antes do início da Primeira Guerra Mundial, Londres já tinha se tornado o novo centro do Forex: a GBP estava envolvida em mais de 50% das transações.

Quando a Primeira Guerra Mundial chegou, os países precisavam imprimir muito dinheiro para pagar os custos da guerra. Mas com o dólar inflacionário, entrou em vigência o sistema de Bretton Woods, no qual o dólar e o ouro atuavam como reservas “estáveis”. Dessa forma, os países fixaram suas moedas nacionais em USD e o dólar foi fixado em ouro, precisamente $35 por onça.

Desde então, o dólar americano é a moeda mais negociada do mundo, o euro é o segundo, o iene japonês é o terceiro e a libra esterlina é a quarta.

Atualmente a maioria das negociações são feitas em plataformas digitais, e com certeza um cenário em evolução novos participantes do mercado tem aparecido.

Como explica o seguinte artigo, hoje em dia, o rendimento global do Forex, resulta exclusivamente da expetativa que o investidor tem de obter mais-valias financeiras. Trata-se de obter ganhos com a diferença de preço no momento da abertura com o preço obtido no fechamento de uma posição.

Além dos anos que têm passado e as mudanças que têm acontecido, de forma até irônica, um assunto que tem atravessado o tempo: a volatilidade do mercado.

Nesse sentido a partir do canal de volatilidade que traça linhas acima e abaixo de uma medida central de preços nos gráficos de trading, as bandas de Bollinger são uma reconhecida medida estatística de desvio do padrão que servem para estabelecer onde estão os níveis prováveis de suporte e de resistência do mercado. A largura da banda de Bollinger está relacionada com a volatilidade do mercado: num mercado mais volátil, as bandas vão ampliar-se e num mercado menos volátil irão estreitar-se.

Como explica o artigo referenciado anteriormente, se o investidor resolver utilizar Dobles Bandas de Bollinger poderá visualizar quatro zonas de negociação distintas. De acordo com Kathy Lien, trader que descreveu muito bem essa técnica, a ideia é concentrar-se em três zonas: o quarto superior; a metade do meio, e o quarto inferior. Através delas, se poderá determinar o bullish e o bearish.

Quando o preço está dentro desta zona superior, a tendência de alta (bullish) é forte e há uma chance maior de que o preço continue a subir. Pelo contrário, quando o preço está na zona inferior (entre as duas linhas mais baixas), a tendência de baixa (bearish) provavelmente irá continuar.

Em resumo, as bandas de Bollinger permitem saber da continuação ou reversão de uma tendência; os períodos de consolidação do mercado; os períodos dos próximos grandes breakouts de volatilidade; e os possíveis topos e fundos do mercado.

Como você já deve ter percebido, a história do ser humano sempre trata-se sempre de criar e gerenciar sistemas ou ferramentas com o intuito de diminuir sua sensação de risco e desconforto em todas as áreas da nossa vida diária.

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