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Budweiser muda estratégia de marketing após eliminação do Brasil da Copa

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Budweiser na copa do mundo do qatar
Imagem: Reprodução

Poucos dias antes do início da Copa do Mundo do Qatar, uma das principais patrocinadoras do evento, a Budweiser, foi pega de surpresa ao saber que a comercialização de bebidas alcoólicas seria estritamente proibida durante a competição. Com isso, a companhia, que praticamente não tinha o que fazer com o estoque que enviou para ser comercializado no Qatar, anunciou que doaria toda a cerveja que levou para o Mundial para o país da seleção campeã.

Dessa forma, a cervejeira precisou alterar sua estratégia de marketing que estava sendo praticada no Brasil para a Copa do Mundo. A estratégia da Budweiser consistia em espalhar  contêineres por diversas cidades do país, fazendo uma clara alusão de que o Brasil provavelmente venceria o torneio e receberia o estoque de bebidas gratuitas.

Um contêiner por jogo

Os contêineres eram dispostos nas cidades de acordo com cada vitória do Brasil no Mundial, o primeiro foi colocado no Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, logo que a seleção tupiniquim superou a Sérvia por 2 x 0 em sua estreia. Já na segunda rodada, após o triunfo por 1 x 0 sobre a Suíça, outro contêiner foi posicionado no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Nessa, ainda havia uma mensagem de apoio a Neymar, que havia se machucado no duelo contra a Sérvia na primeira rodada.

No último jogo da fase de grupos, mesmo com a derrota do Brasil para Camarões, outro contêiner foi posicionado em Fortaleza, já que apesar do tropeço contra a seleção africana, a equipe comandada por Tite passou para as oitavas de final. O último contêiner foi colocado em Santos, depois que o Brasil venceu de forma arrasadora a Coreia do Sul, por 4 x 1.

A aparição dos contêineres fomentaram a esperança dos torcedores para um possível hexacampeonato, enquanto dava à Budweiser uma visibilidade enorme da sua marca em todo o país. No entanto, eles não contavam com a inabilidade do Brasil em superar a  Croácia e agora estão realizando uma nova jogada de marketing nas redes sociais.

Em seu Twitter, a “Bud” postou:  “Tropa, perdemos. O hexa não veio, mas agora preciso da ajuda de vocês. O QUE EU FAÇO COM OS CONTÊINERES CHEIOS DE BUDS ESPALHADOS PELO BRASIL? Mandem ideias, porque eu não estava preparada pra isso…”.

Assim como a Budweiser, empresas de outros setores também aproveitaram a Copa do Mundo para aumentar a divulgação de seus produtos e serviços, como é caso das plataformas de jogatina atuantes no país, que mesmo com a eliminação do Brasil do torneio, continuam ofertando diversas promoções para os torcedores tupiniquins. Os cassinos online confiáveis do cassinos.info, por exemplo, possibilitam que os usuários tenham acesso a giros gratuitos e bônus de boas-vindas ao usarem alguns cupons promocionais, com isso, o jogador pode testar diferentes sites, alguns deles como mais de 13 mil jogos, sem grandes custos.

Logística complicada

De acordo com Peter Kraemer, diretor de suprimentos da Anheuser-Busch InBev, a detentora da Budweiser, foi um verdadeiro desafio levar as cervejas até o Qatar. O executivo explica que na região não há cervejarias, por conta disso a companhia precisou enviar seu produto para o país através de transporte marítimo. Mas, como isso não bastasse, ao chegar no local, por conta das temperaturas extremamente elevadas, eles precisaram alugar locais com refrigeração para manter a cerveja fresca antes do seu transporte pelo solo no Qatar. Sendo que os caminhões eram carregados com o produto somente durante a noite, enviados posteriormente para os locais onde a venda de álcool seria permitida no dia seguinte.

A entrevista em que Kraemer revelou a logística adotada pela empresa ocorreu antes da proibição e nela o executivo ainda destacou que eles estavam prontos para produzir mais cerveja no Reino Unido e enviá-las para o Qatar, caso os torcedores esgotassem o estoque que já estava no país.

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