No mês de outubro é comemorado o dia do combate contra o câncer de mama. Outubro Rosa é o nome dado ao mês que tem como objetivo orientar as mulheres sobre este tipo de tumor e mostrar as prevenções que devem ser tomadas para que a doença não apareça.
Por isso, hoje, vamos falar um pouco sobre o câncer e os cuidados que devem ser tomados para que a doença não seja desenvolvida.
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O câncer de mama:
Esse câncer é consequência de uma alteração genética nas células mamárias. Ou seja, esse tumor ocorrer nos seios quando há uma divisão celular descontrolada. Essa anomalia pode ocorrer tanto no ducto quanto nos glóbulos da mama.
Apesar de existirem diversos tipos de tumores, o câncer de mama é o que mais atinge as mulheres. Engana-se quem acredita que há apenas um tipo de tumor mamário.
Abaixo você conhecerá os tipos existentes. Eles podem ser invasivos ou não.
- Tumor não invasivo: Este câncer atinge apenas uma pequena região do órgão e não se espalha, pois a membrana que cobre o tumor não é rompida. É conhecido, também, como câncer in situ.
- Tumor invasivo: Ao contrário do câncer in situ, a membrana se rompe e as células cancerosas se espalham para outros órgãos.
Vale ressaltar que o câncer não invasivo pode evoluir e se tornar um tipo invasivo, afetando outros pontos do organismo.
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Tipos básicos do câncer de mama:
Existem classes de subtipos de cada um dos cânceres mencionados. Dessa forma, é importante conhecer cada um delas e entender como funcionam.
Subtipos de câncer in situ e câncer invasivo:
1- Carcinoma ducta in situ: Este é o tipo mais comum de câncer in situ. Ele atinge o canal que conduz o leite, conhecido como ducto.
2- Carcinoma lobular in situ: Ele afeta diretamente os lobos mamários e não consegue invadir os tecidos adjacentes. Além disso, ele pode ser multifocal, ou seja, pode atingir vários pontos da mama.
3- Carcinoma ductal invasivo: Afeta, também, o ducto dos seios. A diferença entre o carcinoma ducta in situ é que este tumor pode atingir outros tecidos que o circundam.
4- Carcinoma lobular invasivo: Apesar de afetar, também, os lobos mamários, o carcinoma lobular invasivo pode se espalhar, afetando outros tecidos.
Além dos tipos já citados, existem outros dois considerados raros. Estes são:
1- Carcinoma inflamatório: O tipo mais agressivo de todos os cânceres de mama, no entanto, não é tão frequente quanto os demais. Pode ser chamado de triplo negativo, já que raramente há receptores hormonais. Ele causa uma inflamação nos seios e pode ocorrer uma grande extensão. Além disso, ele se origina nas glândulas que produzem o leite e possui grande chance de metástase.
2- Doença de Paget: Esse câncer ocorre nas aréolas dos seios e mamilos. Também, é considerado um tipo raro. Quando ocorrer a doença de Paget, geralmente o local afetado apresenta uma alteração no aspecto, podendo surgir uma crosta ou inflamação.
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Fatores de riscos:
Como outras doenças, o câncer de mama possui fatores de riscos. Os principais são:
- Histórico familiar: Acontece quando há casos da doença na família, aumentando a chance de desenvolver o problema.
- Idade: As mulheres de 40 a 69 anos possuem uma probabilidade maior de terem câncer de mama.
- Menstruação precoce: No período da primeira menstruação o organismo feminino passa a produzir mais hormônio estrógeno. Este hormônio, quando é produzido de forma alterada, pode causar alteração nas células mamárias, causando a doença.
- Menopausa tardia: Tem o mesmo preceito do caso anterior. Enquanto a menopausa não chega, o organismo continua a produzir o hormônio citado.
Tratamento:
Antes de iniciar qualquer o tratamento é importante fazer o diagnóstico adequado. O exame de toque é fator primordial para a verificação do aspecto dos seios. Além disso, é importante avaliar se há alteração nos seios e realizar exames mamários com acompanhamento médico. Caso haja alguma anomalia, é fundamental iniciar o tratamento.
Ele pode variar de acordo com cada caso. O mais comum é o uso de medicamentos e tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia. Em casos mais urgentes, é necessária intervenção cirúrgica para remover a parte afetada ou, até mesmo, todo o seio.
Se você conhece mulheres que tem câncer de mama, comente abaixo sobre os tratamentos que elas estão fazendo para combater esse doença.