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Queda da inflação dos alimentos: veja previsão da Fazenda

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Imagem do ministério da fazenda
IMAGEM - Gov.BR

A secretaria de política econômica do Ministério da Fazenda apresentou as projeções macroeconômicas de 2025 e prometeu queda da inflação dos alimentos a partir deste ano. Recentemente, diversos alimentos têm puxado o índice de inflação para cima e isso tem causado muita insatisfação entre a população. Segundo a pasta, a inflação dos alimentos deverá ser reduzida até o final de 2025 apresentando um recuo por causa do cenário climático que melhorou a partir deste ano. Afinal, um agronegócio tem registrado safras recordes e anunciado o fim da reversão de ciclo de abates de bovinos. Veja mais:

Veja previsão de queda da inflação dos alimentos, segundo a Fazenda

O Ministério da Fazenda estima que haverá queda da inflação dos alimentos até o final de 2025 devido ao aumento das safras de arroz, feijão, cereais, derivados da soja e leguminosas. Segundo Raquel Nadal, subsecretária de política macroeconômica, a projeção é de que haja neutralidade climática a partir de março e isso tende a ajudar na manutenção do preço estável dos alimentos, especialmente frutas e hortaliças. Além disso, o cenário é positivo quando se analisa o movimento de fim da reversão de ciclo dos abates de animais.

Por isso, o preço da carne terá o papel mais importante no resultado da inflação dos alimentos em 2025. Visto que, a carne bovina deve desacelerar em razão do fim desse processo de reversão dos abates. Esse período é aquele em que as vacas são destinadas ao abate depois da retenção delas para procriação e entrada de bezerros no mercado. Esses fatores colaboram para aumentar a oferta de animais disponíveis para o abatimento em 2025.

Impacto da carne na queda da inflação dos alimentos

A queda da inflação dos alimentos terá a carne com o principal fator em 2025. Este alimento causou o maior impacto no final de 2024 com a elevação de preços assustando os consumidores. No entanto, o início da reversão do ciclo de abate começou ainda no ano passado. Por isso, o índice deve desacelerar e até reduzir a partir deste ano em razão desse processo natural da agropecuária.

A subsecretária afirmou que preços do café e do leite subiram bastante em 2024 devido às estiagens e queimadas que se deram no segundo semestre do ano passado. Segundo ela, o preço da laranja subiu muito por causa do Greening, doença que afeta a produção de frutas cítricas.

No entanto, o maior impacto na elevação do preço dos alimentos veio da carne no ano passado. Esse acontecimento tem relação com a reversão do ciclo  de abate que se deu a partir de agosto deste ano que levou ao aumento de 19% no preço das carnes bovinas.

Essa alta foi tão relevante que a exclusão da inflação da carne bovina faria com que mantivéssemos um índice de 6,2% ao invés de 8,2% em 2024, segundo Nadal. Desse modo, a inflação anual teria fechado dentro da meta estimada de 4, 5%. Em 2025, a secretaria prevê queda da inflação dos alimentos e o Ministério da Fazenda projeta elevação de 4,8% no IPCA deste ano.

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