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Quem recebe Bolsa Família pode receber Auxílio-maternidade?

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Imagem de uma mulher grávida segurando a barriga representando que quem recebe Bolsa família pode receber Auxílio-maternidade?
IMAGEM - Adobe Firefly

Será que quem recebe Bolsa Família pode receber Auxílio-maternidade? Hoje vamos explicar tudo para você que já recebe o benefício assistencial, e quer saber se pode acumular com esse outro salário sem perder direito a assistência do Governo Federal.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre as regras do Bolsa Família e sua acumulação com outros benefícios e rendas. Sendo assim, é muito importante sempre se informar bem, para que possa evitar ter a suspensão ou corte do programa.

Acompanhe em seguida todas as informações e fique por dentro dos detalhes antes de começar a receber o Auxílio-maternidade.

O que é auxílio-maternidade?

O auxílio-maternidade é um benefício pago pelo INSS às trabalhadoras que precisam se afastar do trabalho devido ao nascimento de um filho, adoção, guarda judicial ou aborto legal. Ele dá uma renda temporária durante esse tempo, ajudando a mãe a cuidar do bebê ou do filho adotado sem comprometer sua estabilidade financeira.

Como funciona o auxílio-maternidade?

O benefício é concedido às seguradas do INSS, incluindo empregadas com carteira assinada, trabalhadoras autônomas, MEIs e contribuintes individuais. O pagamento ocorre por até 120 dias, e isso pode variar conforme o caso. Para ter direito, a segurada precisa comprovar que pagava INSS, sendo necessário um número mínimo de meses pagos, dependendo da categoria profissional.

Quem pode receber?

Além das trabalhadoras com vínculo empregatício, as desempregadas também podem pedir, desde que ainda estejam no período de graça. Mulheres que adotam uma criança também têm direito ao benefício, reforçando a importância do suporte financeiro nesse momento de adaptação.

Como solicitar?

Você pode fazer esse pedido no site ou app do Meu INSS, onde deve apresentar documentos como RG, CPF, carteira de trabalho, atestado médico (no caso de parto antecipado) e certidão de nascimento ou termo de adoção da criança. O valor recebido tem cálculo com base na média salarial dos últimos meses trabalhados.

O auxílio-maternidade é muito importante para garantir a segurança financeira das mães e permitir que elas possam cuidar de seus filhos nos primeiros meses de vida com mais tranquilidade.

O que é Bolsa Família?

O Bolsa Família é um programa do governo federal que auxilia financeiramente famílias de baixa renda, dando mais acesso à alimentação, saúde e educação. O benefício sai todo mês e varia conforme a composição familiar. Para receber, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e atender aos critérios de renda estabelecidos pelo governo.

Como funciona o Bolsa Família?

O programa atende famílias com renda per capita de até R$ 218 por mês, dando um valor básico para cada integrante. Além disso, existem benefícios adicionais para crianças, gestantes e adolescentes, incentivando a educação e o acompanhamento médico regular. Os valores são depositados mensalmente e podem ser sacados com o Cartão Bolsa Família.

Quem pode receber o Bolsa Família?

Podem receber o benefício famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, desde que estejam cadastradas no Cadastro Único e com os dados atualizados. Trabalhadores informais e MEI também podem receber, desde que se encaixem nos critérios de renda. Além disso, para continuar recebendo, é obrigatório manter as crianças frequentando a escola e realizar o acompanhamento de saúde.

Como solicitar?

Para pedir o Bolsa Família, é necessário procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) com documentos como RG, CPF, comprovante de residência e certidão de nascimento dos filhos. Após o cadastro, o governo avalia as informações e, se aprovado, o pagamento começa a ser feito mensalmente. O valor recebido depende da composição familiar e das regras do programa.

Qual a diferença entre auxílio-maternidade e o Bolsa Família gestante?

O auxílio-maternidade e o Bolsa Família Gestante são benefícios diferentes. O auxílio-maternidade é um pagamento temporário feito pelo INSS para seguradas que deram à luz, adotaram ou sofreram aborto legal. Já o Bolsa Família Gestante é um valor extra pago pelo programa Bolsa Família a grávidas de baixa renda, garantindo melhores condições de saúde durante a gestação.

Auxílio-maternidade: o que é e quem pode receber?

O auxílio-maternidade, também chamado de salário-maternidade, é um benefício do INSS pago por até 120 dias para mães que contribuem para a Previdência Social.

Trabalhadoras com carteira assinada, MEI, autônomas e seguradas facultativas podem solicitar o benefício. Ele serve para dar um apoio financeiro no período pós-parto, adoção ou em casos de aborto espontâneo ou previsto por lei.

Bolsa Família Gestante: um apoio extra

O Bolsa Família Gestante é um valor adicional de R$ 50 por mês pago a mulheres grávidas que fazem parte do Bolsa Família. Esse benefício serve para ajudar na nutrição adequada e acompanhamento médico durante a gravidez. Para receber, a gestante precisa informar a gravidez no posto de saúde e manter as consultas de pré-natal em dia.

Principais diferenças

Enquanto o auxílio-maternidade é um benefício temporário pago pelo INSS para trabalhadoras que contribuem com a Previdência, o Bolsa Família Gestante é um adicional do programa Bolsa Família voltado para mulheres de baixa renda. Além disso, o auxílio-maternidade pode ter valores mais altos, enquanto o Bolsa Família Gestante é um valor fixo mensal para ajudar durante a gravidez.

Quem recebe Bolsa Família pode receber Auxílio-maternidade?

Sim, você pode receber o Bolsa Família e o auxílio-maternidade ao mesmo tempo, mas há um critério importante: a renda familiar não pode ultrapassar o limite estabelecido pelo Bolsa Família, que é de R$ 218 por pessoa.

Para saber se a mulher pode acumular os dois benefícios, basta somar o valor do auxílio-maternidade com as outras rendas da família (sem contar o Bolsa Família) e dividir pelo número total de moradores da casa.

Se o resultado ficar dentro do limite permitido, o pagamento do Bolsa Família continua normalmente. Caso contrário, o benefício pode ser suspenso enquanto durar o auxílio-maternidade.

Se a mulher tem emprego formal, o auxílio-maternidade será igual ao salário mensal dela, o que pode aumentar a renda per capita da família e impedir o acúmulo dos benefícios. Já se estiver desempregada, mas dentro do período de graça do INSS, vai receber um salário-mínimo, o que torna mais fácil continuar no Bolsa Família.

Portanto, quem recebe Bolsa Família pode receber auxílio-maternidade, desde que a renda per capita não ultrapasse o limite estabelecido pelo programa.

Como pedir o auxílio-maternidade?

Para pedir o auxílio-maternidade, o processo varia de acordo com o tipo de vínculo empregatício da trabalhadora. Quem trabalha com carteira assinada deve fazer o pedido diretamente no setor de recursos humanos da empresa, que encaminhará a solicitação ao INSS. O pagamento será feito junto com o salário, seguindo as regras da Previdência.

Já trabalhadoras autônomas, MEIs, rurais ou desempregadas precisam solicitar o benefício pelo Meu INSS, que pode ser acessado pelo site ou aplicativo. O passo a passo é simples:

  1. Acesse o site do Meu INSS ou baixe o app no celular;
  2. Clique em “Novo Pedido” e procure pela opção correspondente: Salário-Maternidade Urbano ou Salário-Maternidade Rural;
  3. Atualize seus dados e forneça um e-mail ou telefone de contato;
  4. Envie os documentos necessários, como a certidão de nascimento da criança, atestado médico em caso de gestação de risco ou documento de guarda judicial, se aplicável;
  5. Acompanhe o pedido na opção “Consultar Pedidos”.

O prazo médio para análise é de 45 dias, mas pode variar. Se houver pendências, o INSS pode solicitar documentos adicionais.

É importante lembrar que, para ter direito ao auxílio-maternidade, a trabalhadora precisa ter contribuído com o INSS por um período mínimo, que pode variar conforme a categoria. No caso de desempregadas, é necessário ainda estar no chamado “período de graça”, que mantém a cobertura previdenciária por um tempo após o último pagamento ao INSS.

Esse benefício pode ser acumulado com o Bolsa Família, desde que a renda familiar per capita continue dentro do limite permitido pelo programa.

O que fazer se eu tiver Bolsa Família suspenso por renda?

O primeiro passo é ir ao CRAS e verificar se o seu CadÚnico está atualizado. Caso a suspensão seja um erro e a renda não tenha ultrapassado os R$218 por pessoa, leve comprovantes de renda para corrigir o problema. No entanto, caso a renda familiar por pessoa tiver ultrapassado meio salário mínimo, então a suspensão é válida.

Nesse caso, você perde o Bolsa Família e só poderá retornar ao programa caso você retorne à situação de renda anterior. Portanto, é importante ficar atento às regras do programa para evitar perder o benefício.

Pois bem, agora você já sabe se quem recebe Bolsa Família pode receber Auxílio-maternidade. Compartilhe o artigo para que todos conheçam essa informação importante.

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