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Mudança no Bolsa Família: trabalho formal não impede benefício

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Imagem onde mostra o logo do serviço Bolsa Família
IMAGEM - Bolsa Família

O presidente do Senado defendeu uma mudança no programa social Bolsa Família. Segundo Rodrigo Pacheco, o governo não deve retirar o benefício dos beneficiários que registrarem suas carteiras de trabalho. Com isso, ele pretende estimular a entrada dessas pessoas no mercado de trabalho e combater o estereótipo de que esses programas servem apenas para desempregados. Afinal, muita gente associa o recebimento de auxílios à informalidade, a fim de continuar recebendo valores dos programas sociais. Veja mais:

Entenda mais sobre a mudança no Bolsa Família

Muitas pessoas acreditam que quem recebe auxílio do governo não pode trabalhar de carteira assinada. Todavia, o presidente do Senado anunciou uma mudança no Bolsa Família para combater esse estereótipo. Segundo Pacheco, o beneficiário poderá conciliar o recebimento do auxílio mensal com o salário pago pela empresa, com registro formal em carteira de trabalho. Essa mudança visa diminuir a dependência do programa social e estimular a geração de emprego.

Atualmente, o Bolsa Família é um programa social voltado para famílias de baixa renda. Essas famílias precisam provar que não conseguem garantir a própria subsistência para receber o auxílio mensal. Nesse sentido, muitos beneficiários deixam de trabalhar no mercado formal para evitar a perda do auxílio, o que aumenta a informalidade e reduz as contribuições.

Por isso, Rodrigo Pacheco propôs uma flexibilização das regras de concessão do Bolsa Família. Assim, as pessoas poderão continuar recebendo o benefício mesmo que consigam empregos com carteira assinada, desde que a renda não exceda o limiar da pobreza. Veja as vantagens da mudança no Bolsa Família que está para ocorrer se a proposta for aprovada de acordo com a solicitação do presidente do Senado.

Conheça as principais características do programa

O Bolsa Família é um programa social essencial para muitas pessoas que dependem de ajuda governamental para garantir a subsistência. No entanto, o programa contém algumas regras que dificultam a busca pela independência dessas pessoas. Confira as vantagens da mudança no Bolsa Família, que permitirá que o trabalho formal não impeça os trabalhadores de continuarem recebendo o benefício:

  • Incentivo à formalidade: A proposta visa aumentar o número de pessoas empregadas no mercado formal e isso reduzirá o desemprego e a informalidade consequentemente.
  • Redução da pobreza: O trabalhador poderá receber o benefício e o auxílio ao mesmo tempo, contribuindo diretamente para a redução da pobreza com o aumento dos valores a serem recebidos mensalmente.
  • Combate à desigualdade social: A desigualdade social diminuirá à medida que essas pessoas combinarem seus salários com o benefício. Afinal, essas pessoas terão salários maiores que poderão ser atrelados ao benefício para garantir mais qualidade de vida para suas famílias.

Atualmente, o governo paga R$600 aos beneficiários, e os valores aumentam conforme a quantidade de filhos. O governo adiciona R$150 ao benefício por cada filho até 7 anos. Esse valor é reduzido para R$50 a partir dessa idade. Por isso, a mudança no Bolsa Família é essencial para melhorar a qualidade de vida das pessoas que dependem desses valores para sobrevivência.

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