Ainda nos dias de hoje, a compra de uma casa própria é um dos principais desejos de boa parte dos consumidores brasileiros. Para a realização desse sonho, financiar imóvel é uma das formas mais acessíveis e utilizadas. Com taxas mais baixas e prazos de pagamento maiores do que um empréstimo comum, o financiamento de imóvel acaba sendo uma ótima opção para essa finalidade.
No entanto, se tratando da compra de um imóvel, é de se esperar que a operação envolva uma quantia elevada de recursos financeiros. Nesse sentido, os consumidores podem acabar se questionando em relação a melhor época para se comprometer com a dívida de um financiamento imobiliário.
Confira o post abaixo para entender melhor como funciona essa modalidade de crédito e o que considerar para saber qual a melhor época para se adquirir um imóvel!
Entenda o processo de financiamento de imóvel
Como dito acima, financiar imóvel é a forma mais plausível de um consumidor conseguir adquirir o seu imóvel. Tendo, ao menos, um montante de recursos financeiros que seja suficiente para cobrir os 20% referentes ao que deve ser pago de entrada para a compra do bem imobiliário, uma instituição de crédito pode entrar como credor no negócio para quitar o restante.
Tendo feito isso, no entanto, o consumidor assume uma dívida com o banco ou empresa de crédito que realizou o financiamento de imóvel. Normalmente, parcela-se o valor gasto pelo credor em até 20 anos — ou 240 meses —, sendo aplicado uma taxa de juros mensal em cada parcela.
Tendo quitado todas as prestações, o consumidor, finalmente, terá direito sob a totalidade do valor do imóvel. Caso queira vender antes do término da dívida, uma parte do valor irá direto ao credor para que o débito seja saldado.
Como o juros impacta no valor total de um financiamento
Ao parcelar a compra de um imóvel em muitas prestações, naturalmente o credor aplicará, nelas, uma taxa de juros mensal. Caso o consumidor quitasse apenas a amortização — leia-se: o valor total emprestado pela instituição financeira, sem correção —, a empresa de crédito perderia muito dinheiro por causa da inflação.
Para propiciar ao cliente um longo prazo de pagamento — e, claro, para poder lucrar com toda essa operação —, as instituições financeiras cobram um “preço” pelo ato de emprestar tal montante de crédito. As taxas de juros, ao final da quitação da dívida, acabam fazendo com que o consumidor desembolse um valor consideravelmente maior do que o cedido pelo
credor.
Veja também:
Saiba como funcionam os créditos para financiamento imobiliário
“Pensando nas minhas finanças pessoais, qual época é boa para comprar um imóvel?”
Ainda mais em regiões centrais, financiar imóvel, inevitavelmente, envolve um montante de dinheiro muito alto — estamos falando de, no mínimo, R$ 150 mil. Nesse sentido, é válido questionar-se sobre o melhor momento para comprar uma casa ou um apartamento próprio. A saúde financeira deve ser prioridade.
Sendo uma dívida de longuíssimo prazo, o ideal é que, de forma alguma, as parcelas de um financiamento de imóvel apertem demais as contas. É necessário, também, considerar a estabilidade da sua carreira. Tendo uma boa posição no mercado de trabalho e estando com um emprego estável, o consumidor pode ficar mais seguro em relação a comprar ou não um imóvel no momento em questão.
Pesquisar bastante o mercado é essencial para não ter dúvidas!
No entanto, além de considerar a situação pessoal, é preciso prestar atenção no comportamento do mercado imobiliário antes de tomar uma decisão sobre financiar imóvel ou não. Por exemplo: mesmo possuindo uma boa saúde financeira, esperar para concretizar a compra de um imóvel pode ser uma ideia melhor caso o mercado esteja em um péssimo momento.
Em relação a esse exemplo acima, pense que, caso o ramo imobiliário esteja em baixa, há uma chance real de, em algum momento, os credores baixarem as taxas de juros para que ele se reaqueça. Expor essa questão para um especialista do mercado, portanto, pode ser uma boa ideia.