O Auxílio Inclusão é um benefício social que serve para apoiar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Implementado pelo Governo Federal, ele é para indivíduos que já recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e conseguem um emprego formal.
Ou seja, o objetivo é incentivar essas pessoas a buscar oportunidades de trabalho sem perder a assistência financeira necessária para sua subsistência. A saber, além de promover a inclusão social, o auxílio busca reduzir as desigualdades que as pessoas com deficiência enfrentam.
O valor do benefício é um complemento ao salário recebido no novo emprego, ajudando a cobrir despesas extras, com relação à deficiência. Dessa forma, o Auxílio Inclusão contribui para melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos beneficiários.
Vale ressaltar que o benefício é temporário e condicionado à manutenção do emprego formal. Sendo assim, o benefício representa um importante avanço nas políticas públicas de inclusão, reforçando o compromisso do Estado com a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos.
Então, continue conosco até o final, pois vamos te contar mais sobre este, que é um dos principais benefícios assistenciais do Governo Federal atualmente. Vamos lá?
Quem tem direito ao Auxílio Inclusão?
O Auxílio Inclusão é para pessoas com deficiência que já recebem o BPC e conseguem um emprego com registro na Carteira de Trabalho. Porém, para ter direito ao benefício, é necessário atender a alguns critérios específicos que o Governo Federal estabelece. São eles:
- O beneficiário deve estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ter atualizado seus dados recentemente;
- É preciso comprovar a deficiência por meio de laudos médicos e avaliações de profissionais e especialistas;
- O emprego formal também deve respeitar as regras de contratação para PCDs, conforme a Lei de Cotas;
- Outro requisito importante é que a renda familiar per capita, sem contar o salário do novo emprego, não ultrapasse ¼ do salário mínimo.
Esses critérios buscam garantir que o Auxílio Inclusão vá apenas para as pessoas que realmente precisam de apoio para sua inclusão no mercado de trabalho. Afinal, ele é uma forma de incentivar a busca por oportunidades de emprego, com uma maior segurança financeira durante a transição para a vida profissional.
Como funciona esse benefício?
Como já mencionamos, o Auxílio Inclusão é um benefício que complementa a renda de pessoas com deficiência que entram no mercado de trabalho formal. Assim, ao conseguir um emprego com registro na carteira, o beneficiário do Benefício de Prestação Continuada pode solicitar o benefício para garantir uma segurança financeira a mais.
Dessa forma, o valor do benefício é de 50% do BPC/LOAS e é pago mensalmente, juntamente com o salário do emprego formal. Esse auxílio é temporário e possui condições com relação à manutenção do emprego. Ou seja, caso o beneficiário perca o emprego, ele pode solicitar o retorno ao BPC, desde que cumpra os requisitos necessários.
Para solicitar, é preciso seguir alguns passos. Primeiro, o beneficiário deve informar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre a nova contratação. Em seguida, é necessário apresentar os documentos que comprovem a deficiência e a contratação formal.
A saber, é possível fazer pedido por meio do site ou aplicativo Meu INSS ou em uma agência da instituição. Assim, após a análise e aprovação do pedido, o beneficiário começa a receber.
Como solicitar o Auxílio Inclusão?
Solicitar o Auxílio Inclusão é um processo relativamente simples, mas exige a reunião de alguns documentos e o cumprimento de certos passos. Ou seja, o primeiro passo é garantir que o beneficiário esteja empregado formalmente, com carteira assinada.
Em seguida, o indivíduo deve atualizar seus dados no CadÚnico, se ainda não o fez recentemente, e reunir os documentos necessários para comprovar a deficiência, como laudos médicos e avaliações de profissionais estilistas na área.
Com a documentação em mãos, o próximo passo é informar ao INSS sobre a nova contratação. E você pode fazer esse comunicado no site do INSS ou em uma agência da instituição. Após informar sobre o emprego, o beneficiário deve preencher o formulário de solicitação, disponível no site do INSS.
É importante verificar se todos os dados estão corretos e anexar os documentos que a autarquia exige. Dessa forma, depois da análise e aprovação do pedido, o beneficiário começará a receber, juntamente com o salário do emprego formal.
Documentos necessários para pedir o Auxílio Inclusão
Para solicitar o Auxílio Inclusão, é necessário apresentar uma série de documentos que comprovem a elegibilidade do beneficiário. Sendo assim, é fundamental ter um comprovante de emprego formal, como a Carteira de Trabalho com a assinatura do empregador ou um contrato de trabalho.
Além disso, o beneficiário deve apresentar laudos médicos e avaliações de profissionais que atestem a sua deficiência. Contudo, esses laudos devem ser recentes e conter todas as informações sobre a condição do beneficiário.
Outro documento importante é a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, que deve estar em dia. Além disso, é necessário apresentar documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência.
Caso o beneficiário seja responsável por outras pessoas na família, é preciso apresentar também documentos que comprovem a composição do núcleo familiar, como Certidões de Nascimento ou Casamento. Esses documentos são importantes para que o INSS possa verificar se o beneficiário atende aos critérios para receber o benefício.
Posso acumular o Auxílio Inclusão com outros benefícios?
Uma das perguntas mais comuns sobre o Auxílio Inclusão é se ele pode ser acumulado com outros benefícios sociais. E a resposta é: depende do benefício em questão.
Como já mencionamos, o benefício é um complemento ao BPC, mas não pode ser acumulado com este último. Ou seja, ao conseguir um emprego formal e começar a receber o Auxílio Inclusão, o beneficiário deixa de receber o BPC.
No entanto, é possível acumular o benefício com outros programas sociais, desde que não haja incompatibilidade entre eles. Por exemplo, o beneficiário pode continuar recebendo benefícios como o Bolsa Família, desde que cumpra os requisitos de ambos os programas.
É importante ressaltar que a renda familiar per capita, sem somar o salário do novo emprego, não deve ultrapassar ¼ do salário mínimo para que o beneficiário possa receber o Auxílio Inclusão. Dessa forma, o Governo Federal busca garantir que o auxílio vá apenas para quem realmente precisa de apoio financeiro.
Qual é o valor do auxílio?
O valor do Auxílio Inclusão é de 50% do salário mínimo vigente. Sendo assim, em 2025, esse valor chega a R$ 759,00 por mês. Em geral, o benefício é um complemento à renda do beneficiário que conseguiu um emprego formal, e o principal objetivo é ajudar a cobrir despesas extras, com relação à deficiência, promovendo a inclusão no mercado de trabalho.
Assim, atualmente, o valor do benefício corresponde a uma porcentagem do salário mínimo, o que garante uma ajuda financeira significativa aos beneficiários. A saber, o pagamento desse valor acontece mensalmente, juntamente com o salário do emprego formal.
Além disso, o valor do auxílio pode passar por revisões periodicamente pelo Governo Federal, de acordo com as políticas públicas de inclusão e as condições econômicas do país. Dessa forma, para obter mais informações sobre o valor do Auxílio Inclusão, é possível consultar o site do INSS ou entrar em contato com uma agência da instituição.
Como ele impacta a vida das pessoas com deficiência?
O Auxílio Inclusão tem um grande impacto na vida das pessoas com deficiência, pois oferece um suporte financeiro extra, que serve para complementar o salário que o cidadão vai obter em um emprego formal. Ou seja, esse benefício é essencial para cobrir despesas extras da deficiência, como tratamentos médicos, medicamentos, transporte adaptado e equipamentos especiais.
Com o Auxílio Inclusão, os beneficiários ganham mais segurança financeira, o que contribui para a sua autonomia e independência. Além disso, o benefício estimula a busca por oportunidades de trabalho, promovendo a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em geral.
Ao se sentirem mais valorizadas e reconhecidas, as pessoas com deficiência ganham mais confiança e autoestima. E essa inclusão não apenas melhora a qualidade de vida dos beneficiários, mas também favorece a diversidade e a riqueza do ambiente de trabalho.
Empresas que empregam PCDs também se beneficiam de uma força de trabalho mais diversa e inclusiva. Sendo assim, o Auxílio Inclusão é um importante avanço nas políticas públicas de inclusão, ajudando a construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Principais vantagens do Auxílio Inclusão
O Auxílio Inclusão oferece várias vantagens para pessoas com deficiência que buscam se inserir no mercado de trabalho. Afinal, ele pode dar um suporte financeiro a mais, que ajuda a cobrir as várias despesas da deficiência, como tratamentos médicos e medicamentos, por exemplo. E isso garante maior segurança financeira para os beneficiários e suas famílias.
Outra vantagem importante é o incentivo à busca por oportunidades de emprego. A saber, com o Auxílio Inclusão, os beneficiários sentem mais motivação e confiança para procurar um trabalho formal, sabendo que não perderão a assistência financeira necessária para sua subsistência.
Além disso, o benefício promove a inclusão social e econômica das pessoas com deficiência, ajudando a reduzir as desigualdades e discriminações que elas enfrentam. O Auxílio Inclusão também contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional dos beneficiários, aumentando sua autoestima e autonomia.
Por fim, o benefício fortalece o compromisso do Estado com a igualdade de oportunidades, reforçando a importância de políticas públicas inclusivas e justas. Ou seja, o Auxílio Inclusão é uma medida indispensável para promover a dignidade, cidadania e qualidade de vida das PCDs.
Ele é suficiente para garantir a inclusão no mercado de trabalho?
Embora o Auxílio Inclusão seja um importante avanço nas políticas públicas de inclusão, ele sozinho pode não ser suficiente para garantir a plena inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Afinal, o benefício oferece um suporte financeiro extra, que ajuda a cobrir as principais despesas da deficiência, mas a inclusão no mercado de trabalho depende de diversos outros fatores.
E, entre esses fatores, está a necessidade de um ambiente de trabalho acessível e que se adapte às necessidades dos funcionários com deficiência. Isso inclui a eliminação de barreiras arquitetônicas, a disponibilização de tecnologias assistivas e a adaptação de processos e equipamentos.
Além disso, é fundamental que as empresas adotem políticas de inclusão e diversidade, promovendo a conscientização e a capacitação de todos os colaboradores. Assim, a contratação de PCDs deve ser vista como uma oportunidade de enriquecer o ambiente de trabalho com diferentes perspectivas e habilidades.
É importante também que o Governo Federal continue investindo em programas de capacitação e qualificação profissional para pessoas com deficiência, ampliando suas chances de inserção no mercado de trabalho. Dessa forma, o Auxílio Inclusão é uma ferramenta importante, mas outras ações e políticas devem complementá-lo, para garantir a verdadeira inclusão.
Como o Auxílio Inclusão se diferencia de outros benefícios assistenciais?
O Auxílio Inclusão se diferencia de outros benefícios assistenciais por seu foco específico na inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal. Ou seja, enquanto benefícios como o BPC e o Bolsa Família servem para garantir a subsistência básica de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade, o Auxílio Inclusão tem como objetivo principal incentivar a busca por oportunidades de emprego.
Ao contrário do BPC, que é uma assistência contínua e vitalícia para PCDs e idosos de baixa renda, o Auxílio Inclusão é temporário e se condiciona à manutenção do emprego formal. E isso significa que, ao conseguir um trabalho com registro na Carteira de Trabalho, o beneficiário do BPC pode optar pelo Auxílio Inclusão, recebendo um complemento financeiro além do salário.
Outra diferença importante é que o Auxílio Inclusão tem uma relação direta com a promoção da inclusão social e econômica das pessoas com deficiência, enquanto outros benefícios assistenciais têm um escopo mais amplo e abrangente. Sendo assim, o Auxílio Inclusão é uma medida específica e estratégica para apoiar a inserção de PCDs no mercado de trabalho, promovendo sua autonomia e qualidade de vida.
Quais são as limitações do benefício?
Embora o Auxílio Inclusão seja um importante avanço nas políticas públicas de inclusão, ele ainda possui algumas limitações que precisamos considerar.
E uma das principais é o fato de que o benefício é temporário e se condiciona à manutenção do emprego formal. Isso significa que, se o beneficiário perder o emprego, ele deixará de receber o auxílio e precisará solicitar o retorno ao BPC, o que pode causar insegurança financeira durante o período de transição.
Além disso, o valor do Auxílio Inclusão pode não ser suficiente para cobrir todas as despesas extras relacionadas à deficiência. Outra limitação é a exigência de que a renda familiar per capita, sem o salário do novo emprego, não ultrapasse ¼ do salário mínimo. E isso pode restringir o acesso ao benefício para algumas famílias.
Também é importante considerar que a inclusão no mercado de trabalho não depende apenas de um suporte financeiro, mas também de um ambiente de trabalho acessível e adaptado, bem como de políticas de inclusão e diversidade nas empresas.
Como o Auxílio Inclusão é regulamentado?
O Auxílio Inclusão é regulamentado por uma série de leis e normas que visam garantir a correta implementação e funcionamento do benefício. No entanto, a principal legislação que rege o Auxílio Inclusão é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência.
A saber, essa lei estabelece os direitos e garantias das pessoas com deficiência e define as diretrizes para a implementação de políticas públicas para a inclusão social e econômica. Além do Estatuto da Pessoa com Deficiência, o Auxílio Inclusão é regulamentado por normas específicas do INSS, órgão responsável pela gestão e concessão do benefício.
Dessa forma, essas normas definem os critérios de elegibilidade, os procedimentos para solicitação e as condições para manutenção do auxílio. Também é importante destacar que o Auxílio Inclusão está sujeito a revisões periódicas pelo Governo, que pode ajustar o valor do benefício e os critérios de concessão de acordo com as necessidades e condições econômicas do país.
Critérios de manutenção do auxílio
É o Governo Federal que define os critérios de manutenção do Auxílio Inclusão, que visam garantir que o benefício vá somente para quem realmente precisa de apoio para sua inclusão no mercado de trabalho.
Assim, um dos principais critérios é a manutenção do emprego formal. Ou seja, para continuar recebendo o Auxílio Inclusão, o beneficiário deve permanecer empregado com carteira assinada, conforme as regras de contratação para pessoas com deficiência. E, caso o beneficiário perca o emprego, ele deixará de receber o auxílio e poderá solicitar o retorno ao Benefício de Prestação Continuada, desde que cumpra os requisitos necessários.
Outro critério importante é a atualização periódica dos dados no CadÚnico. Isso quer dizer que o beneficiário deve manter suas informações em dia, para garantir a continuidade do benefício.
Além disso, a renda familiar per capita, excluindo o salário do novo emprego, não deve ultrapassar ¼ do salário mínimo vigente, sendo de R$ 1.528,00 em 2025. Também é necessário que a deficiência seja comprovada por meio de laudos médicos e avaliações de profissionais especializados.
Como ele contribui para a inclusão social?
O Auxílio Inclusão desempenha um papel de grande importância na promoção da inclusão social das pessoas com deficiência. Afinal, ao oferecer um suporte financeiro extra, o benefício permite que os beneficiários ingressem no mercado de trabalho formal com mais segurança e confiança.
E isso promove a autonomia e a independência dessas pessoas, que passam a ter uma fonte de renda própria, contribuindo para sua subsistência e melhor qualidade de vida. Além disso, a inserção no mercado de trabalho favorece o desenvolvimento pessoal e profissional, aumentando a autoestima e a sensação de pertencimento.
O Auxílio Inclusão também ajuda a combater a discriminação e os preconceitos que, muitas vezes, as pesoas com deficiencia enfrentam. A saber, ao serem incluídas no mercado de trabalho, essas pessoas demonstram suas capacidades e habilidades, desmistificando estereótipos e promovendo uma mudança positiva na percepção da sociedade.
Ademais, empresas que contratam PCDs se beneficiam de uma força de trabalho mais inclusiva, o que enriquece o ambiente de trabalho e contribui para a inovação. Sendo assim, o Auxílio Inclusão é uma excelente medida para a promoção da igualdade de oportunidades e a construção de uma sociedade mais inclusiva.
Principais dificuldades que os beneficiários do Auxílio Inclusão enfrentam
Atualmente, os beneficiários do Auxílio Inclusão enfrentam diversas dificuldades, que podem dificultar sua inclusão no mercado de trabalho. A saber, um dos principais desafios é a adaptação ao ambiente de trabalho, que nem sempre está pronto para receber pessoas com deficiência.
Além disso, a falta de políticas de inclusão e diversidade em algumas empresas pode resultar em preconceitos e discriminação, dificultando a integração dos beneficiários.
Outro desafio é a necessidade de conciliar o trabalho com os cuidados com relação à deficiência, como tratamentos médicos, fisioterapia e uso de medicamentos. Afinal, essas demandas podem exigir ajustes na rotina de trabalho e flexibilização de horários, o que nem sempre é possível.
A insegurança financeira também é um fator relevante, já que o Auxílio Inclusão é temporário e condicionado à manutenção do emprego formal. Caso o beneficiário perca o emprego, ele pode enfrentar dificuldades até conseguir solicitar o retorno ao BPC. Por fim, a atualização constante dos dados no CadÚnico e a necessidade de comprovar a deficiência por meio de laudos médicos podem ser processos burocráticos e desgastantes.
Como esse benefício pode ser melhorado?
Embora o Auxílio Inclusão seja um avanço significativo nas políticas públicas de inclusão, sempre há espaço para melhorias. E uma forma de aprimorar o benefício é aumentar o valor do auxílio, para que ele seja suficiente para cobrir todas as despesas a mais, com relação à deficiência, como tratamentos médicos, medicamentos, transporte e equipamentos especiais.
Além disso, a extensão do prazo de recebimento do Auxílio Inclusão poderia dar maior segurança financeira para os beneficiários, para que eles se estabeleçam no mercado de trabalho com mais tranquilidade.
Outra melhoria importante seria a simplificação do processo de solicitação e manutenção do benefício, reduzindo a burocracia e facilitando a atualização dos dados no CadÚnico. Afinal, isso tornaria o acesso ao Auxílio Inclusão mais ágil e eficiente.
É importante também investir em programas de capacitação e qualificação profissional para PCDs, ampliando suas chances de inserção no mercado de trabalho. Por fim, é necessário promover a conscientização e a adoção de políticas de inclusão e diversidade nas empresas, para que o ambiente de trabalho seja acessível e acolhedor para todos.
Qual a relação entre o Auxílio Inclusão e o Benefício de Prestação Continuada (BPC)?
O Auxílio Inclusão e o Benefício de Prestação Continuada, ou BPC, são programas assistenciais para pessoas com deficiência, mas possuem objetivos e características diferentes. Ou seja, o BPC é um benefício contínuo e vitalício, que garante um salário mínimo mensal para pessoas com deficiência e idosos de baixa renda, visando garantir sua subsistência básica.
Por outro lado, o Auxílio Inclusão é um benefício temporário e condicionado à inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho formal. Assim, ao conseguir um emprego com carteira assinada, o beneficiário do BPC pode optar pelo Auxílio Inclusão, recebendo um complemento financeiro além do salário.
O valor do Auxílio Inclusão é estipulado pelo Governo, ficando em 50% do valor do salário mínimo atual, além de ser pago mensalmente. Dessa forma, caso o beneficiário perca o emprego, ele pode solicitar o retorno ao BPC, desde que cumpra os requisitos necessários.
A saber, a principal diferença entre os dois benefícios é que o Auxílio Inclusão tem um foco específico na promoção da inclusão social e econômica das pessoas com deficiência, incentivando a busca por oportunidades de trabalho. Então, enquanto o BPC garante a subsistência básica, o Auxílio Inclusão oferece um suporte a mais para a inserção no mercado de trabalho.
Perguntas frequentes sobre o Auxílio Inclusão
Como vimos até aqui, o Auxílio Inclusão é um benefício importante que visa apoiar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal. Então, neste FAQ, reunimos algumas perguntas frequentes, que vão ajudar a esclarecer dúvidas sobre o funcionamento, critérios de elegibilidade e outros aspectos com relação ao programa.
Sendo assim, confira abaixo essas respostas para sanar todas as suas dúvidas de uma vez por todas!
O Auxílio Inclusão tem um limite de idade para os beneficiários?
Não, não há limite de idade específico para receber o Auxílio Inclusão. Ou seja, o critério principal é que o beneficiário tenha uma deficiência comprovada e atenda aos requisitos que o Governo estabelece.
O que é considerado uma deficiência para o auxílio?
Deficiência é uma condição que resulta em impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir a participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
O benefício pode ser solicitado por trabalhadores autônomos?
Não, o Auxílio Inclusão é apenas para pessoas com deficiência que estão empregadas formalmente com carteira assinada.
Há um período de carência para começar a receber?
Não há período de carência. Dessa forma, após a aprovação do pedido pelo INSS, o beneficiário começa a receber o Auxílio Inclusão no mês seguinte à contratação formal.
O Auxílio Inclusão passa por ajustes anualmente?
Sim, o valor do Auxílio Inclusão pode passar por ajustes anualmente, conforme as políticas públicas e a legislação. Afinal, como já vimos, o seu valor se refere a 50% do salário mínimo vigente.
Posso solicitar o auxílio online?
Sim, é possível realizar o pedido do Auxílio Inclusão online, por meio do site do Instituto Nacional do Seguro Social.
O Auxílio Inclusão pode ser suspenso temporariamente?
Sim, o benefício pode ser suspenso temporariamente se o beneficiário não cumprir os requisitos que o Governo Federal impõe, como a atualização dos dados no CadÚnico ou a comprovação da deficiência.
Como acontece a avaliação da deficiência?
A avaliação da deficiência é realizada por profissionais especializados, como médicos e peritos do INSS, que analisam os laudos médicos e documentos apresentados pelo beneficiário.
O Auxílio Inclusão é cumulativo com aposentadoria por invalidez?
Não, não é possível acumular o Auxílio Inclusão com a aposentadoria por invalidez ou qualquer outro benefício por incapacidade.
Esse auxílio é tributável?
Não, o Auxílio Inclusão é isento de tributação e não é considerado para fins de cálculo do Imposto de Renda.
O benefício é válido para pessoas com deficiência temporária?
Não, o Auxílio Inclusão é exclusivamente para pessoas com deficiência de longo prazo, conforme a legislação define.
É possível recorrer em caso de negativa do Auxílio Inclusão?
Sim, caso o pedido do Auxílio Inclusão seja negado, o beneficiário pode recorrer da decisão junto ao INSS.
O auxílio influencia no cálculo do 13º salário?
Não, o Auxílio Inclusão não é considerado para o cálculo do 13º salário, que é baseado exclusivamente no salário do emprego formal.
Pessoas que trabalham em órgãos públicos podem solicitar o Auxílio Inclusão?
Sim, é possível que pessoas com deficiência que trabalham em órgãos públicos solicitem o Auxílio Inclusão, desde que cumpram os requisitos que o Governo Federal estabelece.
Posso acumular o auxílio com pensão por morte?
Sim, é possível acumular o Auxílio Inclusão com a pensão por morte, desde que o beneficiário atenda aos critérios de elegibilidade.
Há um prazo máximo para solicitar o Auxílio Inclusão após conseguir o emprego?
Não há um prazo máximo definido, mas o ideal é solicitar o benefício o quanto antes após a contratação formal.
Posso usar o Auxílio Inclusão para capacitação profissional?
Sim, o valor do Auxílio Inclusão pode servir para cobrir despesas com capacitação profissional, como cursos e treinamentos.
O benefício é válido para empregos temporários?
Sim, o Auxílio Inclusão pode ser solicitado por pessoas com deficiência que possuem empregos temporários, desde que a contratação seja formal e com carteira assinada.
Como funciona a reavaliação do benefício?
A reavaliação do Auxílio Inclusão é feita periodicamente pelo INSS, que verifica se o beneficiário continua atendendo aos critérios de elegibilidade.
O Auxílio Inclusão pode ser acumulado com o auxílio-acidente?
Não, o Auxílio Inclusão não pode ser acumulado com o auxílio-acidente ou qualquer outro benefício por incapacidade.
Gostou de saber mais sobre o Auxílio Inclusão, suas regras e todos os detalhes sobre o tema? Então, se você compre com os requisitos, entre em contato com o INSS, faça seu pedido e passe a receber esse benefício que é um direito seu!