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Como sanar dívida com o Simples Nacional?

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Simples Nacional - Divulgação

Muitos pequenos empresários perdem o sono à noite pensando em como sanar dívida com o Simples Nacional. Afinal, acumular pendências tributárias pode ameaçar qualquer negócio.

A boa notícia é que existem formas de negociar e quitar essas dívidas, de modo a evitar problemas maiores, como a exclusão do regime, por exemplo. Porém, é preciso agir rápido e da forma correta para resolver o problema quanto antes, uma vez que os juros e multas podem tornar a conta cada vez maior e difícil de pagar.

Por esse motivo, hoje trouxemos um guia completo sobre o assunto, com tudo o que você precisa saber para esclarecer as suas dúvidas. Continue a leitura até o final e veja como retomar o controle financeiro do seu negócio e as suas noites tranquilas de sono!

O que é o Simples Nacional e como ele funciona?

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado criado para facilitar a vida das micro e pequenas empresas no Brasil. Ele unifica vários impostos em uma única guia de pagamento, o que torna o processo mais fácil e menos burocrático. Entre os tributos incluídos estão:

  • IRPJ;
  • CSLL;
  • PIS;
  • COFINS;
  • IPI;
  • ICMS;
  • ISS;
  • Contribuição previdenciária.

Para optar pelo Simples Nacional, a empresa precisa atender a alguns requisitos, como ter um faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e não possuir débitos com o governo. Além disso, algumas atividades específicas podem não ser permitidas nesse regime.

O principal benefício do Simples Nacional é a redução da carga tributária e a simplificação no pagamento dos impostos. Afinal, isso ajuda os pequenos empresários a focarem mais no crescimento do negócio e menos na burocracia.

Quais são as principais causas de dívida com o Simples Nacional?

As principais causas de dívidas com o Simples Nacional geralmente estão ligadas a problemas de gestão financeira e imprevistos. Muitas vezes, os pequenos empresários enfrentam dificuldades em controlar o fluxo de caixa, o que leva ao atraso no pagamento dos tributos. 

A falta de planejamento financeiro adequado é um dos grandes vilões, pois sem uma visão clara das finanças, fica fácil perder o controle. Só para se ter uma ideia, segundo a Serasa, o descontrole financeiro representa 11% das causas de inadimplência no Brasil.

Outro fator comum é a diminuição da renda, que pode ocorrer por diversos motivos, como queda nas vendas ou aumento dos custos operacionais. Ainda segundo a Serasa, esse motivo é responsável por 14% da inadimplência. Além disso, imprevistos como problemas de saúde, acidentes ou até mesmo a perda de um cliente importante podem impactar negativamente as finanças da empresa.

A alta carga tributária e a complexidade do sistema também contribuem para a inadimplência. Isso porque muitos empresários têm dificuldade em entender e cumprir todas as obrigações fiscais, o que pode resultar em dívidas acumuladas.

Como identificar se minha empresa tem dívida com o Simples Nacional?

Para identificar se sua empresa tem dívidas com o Simples Nacional, você pode seguir alguns passos. Primeiro, acesse o Portal do Simples Nacional e entre com seu CNPJ e código de acesso. No menu, procure a opção “Consulta Pendências” ou “Débitos”. Lá, você verá uma lista detalhada de todas as pendências fiscais da sua empresa.

Outra forma é acessar o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) da Receita Federal. Após fazer login, vá até a seção “Certidões e Situação Fiscal” e clique em “Consulta Pendências – Situação Fiscal”. Isso mostrará um diagnóstico completo das suas contas e dívidas com o fisco.

Se preferir, você também pode consultar diretamente com um contador de confiança, que pode ajudar a verificar e interpretar as informações de forma mais detalhada.

Quais são as consequências de não pagar as dívida com o Simples Nacional?

Não pagar as dívidas com o Simples Nacional pode trazer várias consequências sérias para sua empresa. Acima de tudo, você terá que lidar com multas e juros que aumentam com o tempo. Isso pode tornar a dívida ainda maior e mais difícil de quitar. Além disso, sua empresa pode ser desenquadrada do Simples Nacional, o que significa que você perderá os benefícios desse regime tributário simplificado.

Outra consequência é a dificuldade em obter crédito. Bancos e outras instituições financeiras podem negar empréstimos e financiamentos para empresas com dívidas fiscais. Sua empresa também pode ser impedida de participar de licitações públicas, o que pode limitar suas oportunidades de negócio.

Em casos mais graves, a Receita Federal pode tomar medidas legais, como a penhora de bens da empresa para garantir o pagamento das dívidas. Portanto, é muito importante manter suas obrigações fiscais em dia para evitar esses problemas e garantir a saúde financeira do seu negócio.

Como consultar e verificar o valor das dívida com o Simples Nacional?

Para consultar e verificar o valor das dívidas com o Simples Nacional, acesse o Portal do Simples Nacional e faça login com seu CNPJ e código de acesso. No menu, selecione a opção “Consulta Pendências” ou “Débitos”. Isso mostrará uma lista detalhada das dívidas da sua empresa.

Outra opção é usar o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) da Receita Federal. Após fazer login, vá até “Certidões e Situação Fiscal” e clique em “Consulta Pendências – Situação Fiscal”. Isso fornecerá um relatório completo das suas obrigações fiscais, incluindo os valores.

Quais são as opções de parcelamento de dívida com o Simples Nacional?

Existem várias opções para parcelar dívidas com o Simples Nacional, facilitando a regularização das pendências fiscais. A primeira opção é o Parcelamento Convencional, que permite dividir a dívida em até 60 parcelas mensais, com valor mínimo de R$ 300,00 por parcela.

Outra opção é o Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PERT-SN), que oferece condições especiais para o pagamento das dívidas, como descontos em multas e juros.

Se a dívida já estiver inscrita em Dívida Ativa, é possível solicitar o parcelamento diretamente com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Nesse caso, as condições podem variar, mas geralmente também permitem o pagamento em até 60 vezes.

Além disso, existe a possibilidade de reparcelamento, que permite incluir novas dívidas em um parcelamento já existente, com condições específicas, como o pagamento de um percentual maior na primeira parcela, por exemplo.

Como solicitar o parcelamento de dívida com o Simples Nacional?

Para solicitar o parcelamento de dívidas com o Simples Nacional, o primeiro passo é acessar o Portal do Simples Nacional e fazer login com seu CNPJ e código de acesso. No menu, selecione a opção “Parcelamento – Simples Nacional”. Assim, você verá uma lista das suas dívidas e poderá escolher quais deseja parcelar.

Depois, preencha as informações solicitadas e emita o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para pagar a primeira parcela. Aliás, é bom lembrar que o pagamento dessa primeira parcela é essencial para que o pedido de parcelamento seja aceito.

Se suas dívidas já estiverem inscritas em Dívida Ativa, o processo é um pouco diferente. Nesse caso, você deve acessar o portal da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e seguir as instruções para solicitar o parcelamento.

Quais são os requisitos para aderir ao Programa de Regularização do Simples Nacional?

Para aderir ao Programa de Regularização do Simples Nacional, sua empresa precisa atender a alguns requisitos básicos. Primeiro, é necessário que a empresa seja uma microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) e esteja inscrita no Simples Nacional. Além disso, a empresa não pode ter um faturamento anual superior a R$ 4,8 milhões.

Outro requisito importante é estar em dia com as obrigações fiscais, ou seja, não possuir débitos com o INSS e estar regular nos cadastros fiscais. Caso existam dívidas, elas devem ser negociadas e parceladas conforme as regras do programa.

A adesão ao programa também exige que a empresa não esteja em processo de falência e que o responsável legal esteja regular perante o CNPJ. Cumprindo esses requisitos, a empresa pode solicitar a adesão ao programa e aproveitar os benefícios, como descontos em multas e juros, além de prazos mais longos para pagamento.

Como funciona o reparcelamento de dívidas no Simples Nacional?

O reparcelamento de dívidas no Simples Nacional é uma opção para empresas que já possuem um parcelamento ativo, mas precisam renegociar os débitos. Esse processo permite incluir novas dívidas ou ajustar as condições do parcelamento atual. Para solicitar o reparcelamento, acesse o Portal do Simples Nacional ou o e-CAC da Receita Federal.

A condição principal para o reparcelamento é o pagamento de uma entrada, que varia de acordo com o histórico de parcelamentos anteriores. Se for o primeiro reparcelamento, a entrada é de 10% do valor total da dívida. Se já houver um histórico de reparcelamentos, a entrada sobe para 20%.

A boa notícia é que o reparcelamento pode ser feito quantas vezes forem necessárias, desde que a empresa cumpra os requisitos e pague a entrada que o sistema exige.

Como negociar dívida com o Simples Nacional com a Receita Federal?

Para negociar dívidas com o Simples Nacional junto à Receita Federal, acesse o Portal do Simples Nacional ou o e-CAC da Receita Federal. Faça login com seu CNPJ e código de acesso. No menu, selecione a opção “Parcelamento – Simples Nacional” e siga as instruções para solicitar o parcelamento.

Se suas dívidas já estiverem inscritas em Dívida Ativa, você precisará acessar o portal da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e seguir as orientações para negociar. A PGFN oferece condições especiais, como descontos em multas e juros, e prazos mais longos para pagamento, dependendo da sua capacidade de pagamento.

Lembrando que é importante pagar a primeira parcela para que a solicitação de parcelamento se torne efetiva.

Quais são os prazos para regularização de dívidas no Simples Nacional?

Os prazos para regularização de dívidas no Simples Nacional são importantes para evitar problemas maiores, como a exclusão do regime. Geralmente, a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estabelecem datas específicas para que as empresas regularizem suas pendências. Por exemplo, em 2024, o prazo final para regularização é até o dia 29 de novembro.

Se sua empresa recebeu um Termo de Exclusão, você tem 30 dias a partir da data de ciência do termo para regularizar os débitos, seja por pagamento à vista ou parcelamento. É muito importante ficar atento a esses prazos para evitar a exclusão do Simples Nacional, o que pode trazer complicações adicionais para o seu negócio.

Como evitar novas dívidas no Simples Nacional no futuro?

Para evitar novas dívidas no Simples Nacional no futuro, é preciso adotar algumas práticas de gestão financeira. Primeiramente, mantenha um controle rigoroso do fluxo de caixa, registrando todas as entradas e saídas de dinheiro. Isso ajuda a ter uma visão clara das finanças e a evitar surpresas desagradáveis.

Outra dica importante é pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) em dia, até o dia 20 de cada mês, pois isso evita a acumulação de juros e multas. Além disso, faça um planejamento financeiro anual, prevendo despesas e receitas, e reserve um fundo de emergência para imprevistos.

Manter-se atualizado com as obrigações fiscais e buscar orientação de um contador também são passos fundamentais. Afinal, um profissional pode ajudar a identificar possíveis problemas e a encontrar soluções antes que se tornem dívidas.

Quais são as alternativas ao parcelamento para quitar dívidas do Simples Nacional?

Além do parcelamento, existem outras alternativas para quitar dívidas do Simples Nacional. Uma opção é o pagamento à vista, que pode ser vantajoso se a empresa tiver recursos disponíveis, pois evita o acúmulo de juros e multas.

Outra alternativa é buscar linhas de crédito específicas para quitação de dívidas fiscais. Alguns bancos oferecem empréstimos com condições especiais para esse fim, permitindo que a empresa pague a dívida de uma vez e depois quite o empréstimo em parcelas mais acessíveis.

A negociação direta com a Receita Federal também é uma possibilidade. Em alguns casos, é possível obter descontos em multas e juros ao negociar o pagamento integral da dívida.

Por fim, a empresa pode considerar a compensação de créditos tributários, se tiver valores a receber do governo. Essa compensação pode servir para abater o valor das dívidas.

Então, agora que você já sabe como sanar dívida com o Simples Nacional, coloque as dicas em prática e retome o controle financeiro do seu negócio!

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