Contribuir com INSS sendo autônomo é indispensável para garantir sua segurança no futuro. O INSS é responsável por administrar os benefícios previdenciários no Brasil, como aposentadoria e auxílio-doença, por exemplo.
Assim, para os trabalhadores autônomos, que não possuem vínculo empregatício formal, a contribuição é voluntária, mas muito importante. Afinal, ao fazer suas contribuições, você assegura o direito a diversos benefícios.
Além disso, a contribuição regular ajuda a construir um bom histórico previdenciário, que é essencial para a aposentadoria.
No entanto, é importante entender os diferentes tipos de contribuintes autônomos e as alíquotas aplicáveis, a fim de escolher o plano que melhor se adapta ao seu orçamento.
Por isso, a seguir vamos te mostrar como contribuir com INSS sendo autônomo, além de mostrar detalhes sobre a inscrição e os benefícios. Então acompanhe a leitura para saber mais!
Quem pode contribuir com INSS sendo autônomo?
Qualquer pessoa que trabalhe por conta própria pode contribuir com INSS sendo autônomo.E isso inclui profissionais liberais, como advogados e médicos, além de trabalhadores informais, como vendedores ambulantes e artesãos.
Até mesmo aqueles que prestam serviços esporádicos, como freelancers e consultores, podem se beneficiar ao contribuir com INSS sendo autônomo. Afinal, a contribuição é uma forma de garantir o acesso a benefícios previdenciários, independentemente da formalidade do trabalho.
Contudo, vale destacar que, para começar a contribuir, é necessário se inscrever no INSS como contribuinte individual. Esse processo é simples e pode ser feito online ou em uma agência do INSS.
Uma vez inscrito, o autônomo deve escolher a alíquota de contribuição que se adapte melhor à sua renda. Depois, basta seguir os procedimentos e realizar os pagamentos todos os meses.
Vantagens de contribuir com INSS sendo autônomo
Uma das principais vantagens em contribuir com INSS sendo autônomo é o acesso a benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio-acidente. Além disso, ao fazer as devidas contribuições, você também tem direito à aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição, dependendo do plano que escolher.
Outro ponto positivo é a possibilidade de regularizar a situação previdenciária, o que pode fazer toda a diferença em processos de financiamento e crédito. A saber, a contribuição também permite a inclusão no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que é importante para comprovar o tempo de contribuição e garantir o acesso aos benefícios.
Tipos de contribuintes autônomos
Existem diferentes tipos de contribuintes que podem contribuir com INSS sendo autônomo. O primeiro tipo é o contribuinte individual, que inclui profissionais liberais, trabalhadores informais e prestadores de serviços. Esse grupo deve se inscrever no INSS e escolher a alíquota de contribuição de acordo com a sua renda.
Outro tipo é o Microempreendedor Individual, ou MEI, que possui um regime de contribuição simplificado e alíquotas menores. Assim, o MEI deve pagar uma contribuição mensal fixa, que inclui a contribuição para o INSS e outros tributos, como ICMS e ISS.
Além disso, existem os segurados facultativos, que são pessoas que não estão trabalhando, mas querem contribuir para o INSS, a fim de garantir os benefícios no futuro.
Alíquotas e planos para contribuir com INSS sendo autônomo
As alíquotas e os planos de contribuição para quem deseja contribuir com INSS sendo autônomo variam de acordo com o tipo de contribuinte e a renda mensal.
Dessa forma, para os contribuintes individuais, as alíquotas podem ser de 20% sobre o salário de contribuição, que varia entre o salário mínimo e o teto previdenciário, ou de 11% sobre o salário mínimo, no caso do plano simplificado.
Já para os microempreendedores individuais, a contribuição é fixa e corresponde a 5% do salário mínimo, além de tributos específicos. Os segurados facultativos também podem escolher entre alíquotas de 20% ou 11%, dependendo do plano escolhido.
Como calcular o valor da contribuição?
Para fazer o cálculo do valor da contribuição para o INSS sendo autônomo, para os contribuintes individuais, o cálculo é feito com base na alíquota escolhida, ou seja, 20% ou 11%, aplicada sobre o salário de contribuição, que deve estar entre o salário mínimo e o teto previdenciário.
Por exemplo, se você optar pela alíquota de 20% e tiver uma renda mensal de R$ 3 mil, a contribuição será de R$ 600 por mês.
Já no caso dos MEIs, a contribuição é fixa e corresponde a 5% do salário mínimo, mais os tributos específicos, como o ICMS e o ISS, dependendo do ramo em que a microempresa atua.
Para segurados facultativos, o cálculo segue as mesmas regras dos contribuintes individuais. Contudo, o valor da contribuição deve ser pago todos os meses, e que atrasos podem gerar multas e juros.
Passo a passo para se inscrever no INSS como autônomo
O primeiro passo para se inscrever no INSS como autônomo é acessar o site da autarquia e selecionar a opção de inscrição como contribuinte individual. Você vai precisar preencher algumas informações pessoais, como nome, número do CPF, data de nascimento e endereço.
Depois de preencher o formulário, o portal vai gerar um número de inscrição no INSS. Com esse número, você poderá emitir a Guia da Previdência Social (GPS) para realizar os pagamentos a cada mês.
Além disso, caso prefira, também é possível realizar a inscrição em uma agência do INSS, onde um atendente poderá te ajudar com o preenchimento do formulário e na emissão da GPS. É importante guardar todos os comprovantes de pagamento para evitar problemas futuros.
Formas de pagamento disponíveis para contribuir com INSS sendo autônomo
Existem várias formas de pagamento para quem deseja contribuir com INSS sendo autônomo. E a mais comum é a emissão da Guia da Previdência Social, que pode ser paga em bancos, casas lotéricas e pela internet.
É possível gerar a GPS diretamente no site do INSS ou em uma agência, e é necessário preenchê-la com todos os seus dados, além do valor com que você vai contribuir.
Outra opção é o débito automático, que permite que o banco faça o desconto do valor da contribuição mensal diretamente da conta bancária do contribuinte. Essa forma de pagamento é mais prática e ajuda a evitar possíveis atrasos.
Para os Microempreendedores Individuais, o pagamento das contribuições ocorre junto com o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). É possível gerar o documento no Portal do Empreendedor.
Como emitir a GPS para ?
Atualmente, é possível emitir a Guia da Previdência Social, mais conhecida como GPS, de forma online, no site da autarquia, ou em uma agência do INSS.
Para emitir a guia online, entre no site do Instituto Nacional do Seguro Social e clique na opção de emissão de GPS para contribuinte individual. Então, preencha os campos com suas informações pessoais, como nome, CPF e número de inscrição no INSS.
Em seguida, informe o valor com que você vai contribuir e o tempo de competência. Assim, depois de preencher todos os campos, o site vai gerar a GPS, para que você possa imprimir e fazer os pagamentos.
Ademais, caso prefira, você também pode realizar a emissão em uma agência do INSS, de forma presencial. Lembre-se de levar todos os seus documentos pessoais, para evitar atrasos no pedido.
Prazos para contribuir com INSS sendo autônomo
Para quem deseja contribuir com INSS sendo autônomo, é necessário quitar o valor até o dia 15 de cada mês. Por exemplo, a contribuição referente ao mês de janeiro deve ser paga até o dia 15 de fevereiro.
Além disso, caso o dia 15 caia em um fim de semana ou feriado, você pode fazer o pagamento no próximo dia útil, sem quaisquer juros ou multas por atraso.
No entanto, é importante se atentar a esses prazos, a fim de evitar possíveis multas e juros, que podem aumentar bastante o valor da sua contribuição. Além disso, manter as contribuições em dia é essencial para garantir o acesso aos benefícios previdenciários.
Benefícios para quem contribuir com INSS como autônomo
Contribuir com INSS sendo autônomo garante acesso a diversos benefícios previdenciários. E, entre os principais benefícios, estão a aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e por invalidez.
Além disso, os contribuintes autônomos podem receber o auxílio-doença em casos de incapacidade temporária para o trabalho, além do salário-maternidade, para as seguradas que se tornam mães.
Outro benefício importante é a pensão por morte, que assegura uma renda aos dependentes do segurado em caso de falecimento. A saber, o INSS também garante o pagamento do auxílio-acidente, em casos de acidentes que resultam em sequelas permanentes.
Como regularizar contribuições em atraso?
Para regularizar contribuições em atraso, o primeiro passo é calcular o valor dessas contribuições, incluindo as multas e os juros. E é possível fazer esse cálculo no site do INSS ou em uma agência.
Depois de calcular o valor que você deve, é necessário emitir a Guia da Previdência Social para cada mês em que você não realizou o pagamento e então, pagar. Em alguns casos, pode ser necessário agendar um atendimento no INSS para regularizar a situação.
Além disso, é importante guardar todos os comprovantes de pagamento, já que eles podem vir a ser úteis no futuro, principalmente na hora de solicitar um benefício.
Dicas para contribuir com INSS sendo autônomo em dia
Uma das principais dicas para manter as contribuições em dia é organizar um calendário de pagamentos, marcando os prazos para evitar atrasos. Utilizar lembretes no celular ou em aplicativos de gestão financeira também pode ser uma ótima forma de não esquecer as datas de pagamento.
Outra dica é optar pelo débito automático, que garante que o valor da contribuição seja descontado diretamente da conta bancária, evitando esquecimentos.
É importante também reservar uma parte da sua renda mensal para as contribuições, tratando esse valor como uma despesa fixa. Além disso, manter um bom controle financeiro ajuda a garantir que as contribuições sejam feitas de forma regular e dentro do prazo.
Impacto da Reforma da Previdência para os autônomos
A Reforma da Previdência trouxe algumas mudanças significativas para quem deseja contribuir com INSS sendo autônomo. Assim, uma das principais alterações foi a introdução de novas regras para a aposentadoria, como a idade mínima e o tempo de contribuição.
Ou seja, para os autônomos, a idade mínima para aposentadoria passou a ser de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com um tempo mínimo de contribuição de 15 anos.
Ainda mais, a reforma introduziu a possibilidade de aposentadoria por pontos, que combina idade e tempo de contribuição. Outra mudança importante foi a criação de novas alíquotas de contribuição, que podem variar conforme a renda do contribuinte.
Vale lembrar que essas alterações podem impactar diretamente o seu planejamento previdenciário. Dessa forma, é necessário se adaptar às novas regras para garantir o acesso aos benefícios no futuro.
Conclusão
Contribuir com INSS sendo autônomo é uma decisão muito importante para garantir o recebimento dos benefícios previdenciários, caso você precise.
Afinal, a contribuição regular permite que os autônomos tenham direito a aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e outros benefícios essenciais.
Dessa forma, manter as contribuições em dia e contribuir com INSS sendo autônomo é uma medida necessária, que você pode tomar para garantir sua segurança e da sua família, em momentos difíceis e na hora de parar de trabalhar.
Portanto, comece a se planejar, siga as orientações e comece a contribuir com INSS sendo autônomo. Até a próxima!
